Há quem gosta e quem deseja distância. Mas uma coisa não dá pra negar: os bichinhos de estimação alegram a casa e são terapêuticos para pessoas de qualquer idade.
É comum as crianças pedirem um cachorro ou gato aos pais, mas a variedade de pets é muito maior. A decisão de ter um animalzinho em casa vem acompanhada de responsabilidades e gastos. Mas os benefícios trazidos pela experiência de cuidar de um bichinho podem valer a pena.
Um estudo realizado pelas médicas veterinárias Lilian Tatibana e Adriane Costa-Val da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre a relação homem-animal, publicado na Revista Veterinária e Zootecnia em Minas (Out/Nov/Dez 2009|Ano XXVIII #103), demonstrou que a convivência com bichinhos de estimação ajuda a tornar a criança mais afetiva, solidária, responsável e com maior compreensão do ciclo vida-morte. O estudo também destacou que pessoas sedentárias são estimuladas a realizarem atividade física nessa interação e melhoram a autoestima e convivência social. Numa investigação anterior na Universidade Estadual do Ceará (UECE), a médica veterinária Edmara Costa constatou que para os idosos os animais de estimação proporcionam alívio e conforto em situações de mudanças e perdas típicas dessa fase da vida (Dissertação de Mestrado em Saúde Pública, 2006).
Outra pesquisa conduzida pelas psicólogas Raísa Giumelli e Marciane Santos e publicada na Revista Abordagem Gestal (v.22, n.1, Goiânia jun. 2016) mostrou que na interação com um bichinho de estimação os sentimentos de amor e carinho estão muito presentes, mas que a alegria é o que mais se destaca. Muitos donos consideram o animal como um membro da família e sofrem ao imaginar a vida sem eles. Isso acontece não apenas pelo vínculo que se desenvolve, mas também porque os sentimentos humanos de solidão e angústia são amenizados nesse contato.
Foi apostando na capacidade terapêutica desses animais que, na década de 1950, a Doutora Nise da Silveira tratou de pacientes em um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro. Mas apenas a partir dos anos noventa, a Terapia Assistida por Animais (TAA) se tornou mais comum. Esse tipo de terapia quando realizada por um profissional da área da saúde que seja capacitado, melhora as condições físicas, sociais, emocionais e cognitivas dos pacientes. A TAA é utilizada com pessoas de qualquer idade e o animal mais utilizado nesse tipo de tratamento é o cão. Mas vale salientar que todo procedimento deve respeitar o conforto do animal sem lhe causar stress. Leis Federais como o Decreto 24.645, de 10 de junho de 1934 (Brasil, 1934) e a Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 (Brasil, 1998), estabelecem medidas de proteção aos animais e combatem os maus tratos contra eles.
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), estima que o Brasil seja o quarto país com a maior população de animais do mundo (106 milhões), perdendo apenas da China, Estados Unidos e Reino Unido (Abinpet, 2014). Não admira que o ramo de pets no Brasil tenha crescido muito nos últimos anos, sendo superado apenas pelos Estados Unidos.
Na relação com pets também existem aspectos negativos. Há custos com veterinário e alimentação, o risco de contrair alguma zoonose ou ter algum pertence estragado pelo bichinho. Mas o mais negativo de tudo é lidar com o desaparecimento, adoecimento e/ou morte desses companheiros. Contudo, mesmo nesses momentos é possível manter as lembranças do amor incondicional que esse amigo proporcionou.
É comum as crianças pedirem um cachorro ou gato aos pais, mas a variedade de pets é muito maior. A decisão de ter um animalzinho em casa vem acompanhada de responsabilidades e gastos. Mas os benefícios trazidos pela experiência de cuidar de um bichinho podem valer a pena.
Um estudo realizado pelas médicas veterinárias Lilian Tatibana e Adriane Costa-Val da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre a relação homem-animal, publicado na Revista Veterinária e Zootecnia em Minas (Out/Nov/Dez 2009|Ano XXVIII #103), demonstrou que a convivência com bichinhos de estimação ajuda a tornar a criança mais afetiva, solidária, responsável e com maior compreensão do ciclo vida-morte. O estudo também destacou que pessoas sedentárias são estimuladas a realizarem atividade física nessa interação e melhoram a autoestima e convivência social. Numa investigação anterior na Universidade Estadual do Ceará (UECE), a médica veterinária Edmara Costa constatou que para os idosos os animais de estimação proporcionam alívio e conforto em situações de mudanças e perdas típicas dessa fase da vida (Dissertação de Mestrado em Saúde Pública, 2006).
Outra pesquisa conduzida pelas psicólogas Raísa Giumelli e Marciane Santos e publicada na Revista Abordagem Gestal (v.22, n.1, Goiânia jun. 2016) mostrou que na interação com um bichinho de estimação os sentimentos de amor e carinho estão muito presentes, mas que a alegria é o que mais se destaca. Muitos donos consideram o animal como um membro da família e sofrem ao imaginar a vida sem eles. Isso acontece não apenas pelo vínculo que se desenvolve, mas também porque os sentimentos humanos de solidão e angústia são amenizados nesse contato.
Foi apostando na capacidade terapêutica desses animais que, na década de 1950, a Doutora Nise da Silveira tratou de pacientes em um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro. Mas apenas a partir dos anos noventa, a Terapia Assistida por Animais (TAA) se tornou mais comum. Esse tipo de terapia quando realizada por um profissional da área da saúde que seja capacitado, melhora as condições físicas, sociais, emocionais e cognitivas dos pacientes. A TAA é utilizada com pessoas de qualquer idade e o animal mais utilizado nesse tipo de tratamento é o cão. Mas vale salientar que todo procedimento deve respeitar o conforto do animal sem lhe causar stress. Leis Federais como o Decreto 24.645, de 10 de junho de 1934 (Brasil, 1934) e a Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 (Brasil, 1998), estabelecem medidas de proteção aos animais e combatem os maus tratos contra eles.
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), estima que o Brasil seja o quarto país com a maior população de animais do mundo (106 milhões), perdendo apenas da China, Estados Unidos e Reino Unido (Abinpet, 2014). Não admira que o ramo de pets no Brasil tenha crescido muito nos últimos anos, sendo superado apenas pelos Estados Unidos.
Na relação com pets também existem aspectos negativos. Há custos com veterinário e alimentação, o risco de contrair alguma zoonose ou ter algum pertence estragado pelo bichinho. Mas o mais negativo de tudo é lidar com o desaparecimento, adoecimento e/ou morte desses companheiros. Contudo, mesmo nesses momentos é possível manter as lembranças do amor incondicional que esse amigo proporcionou.
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